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Descubra quanto de Mata Atlântica existe em você!

Árvores

São plantas permantentemente lenhosas de grande porte. Embora não exista uma definição concensual, costuma-se entender por grande porte uma altura mínima de seis metros na maturidade.
As árvores têm ramos secundários, o que as distingue das palmeiras, portanto apenas as gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas lenhosas são chamadas árvores. As palmeiras são angiospermas monocotiledôneas.
Entre outros atributos, as árvores se caracterizam por ter raízes pivotantes, caule lenhoso do tipo tronco, que forma ramos bem acima do nível do solo. Os arbustos, além do menor porte, podem exibir ramos desde junto ao solo. 
Comparadas com outras formas vegetais, árvores e palmeiras vivem longo tempo. Algumas, como as sequóias e jequitibás, vivem milhares de anos. Uma sequóia pode chegar a cem metros de altura.
Classificação: Muitas ordens e famílias botânicas têm árvores entre seus representantes, portanto as árvores têm grande variedade de formas de copas, folhas, flores, estruturas reprodutivas e tipos de madeiras, que são inclusive usadas na identificação da espécie. Um pequeno grupo de árvores crescendo juntas forma um bosque, e um ecossistema complexo formado por varias árvores e outros vegetais forma uma floresta. Muitos biótopos são caracterizados pelas árvores que formam, como é o caso da mata de pinhais do sul do Brasil, e da floresta tropical pluvial. Já o cerrado e as savanas do mundo são campos extensos salpicados aqui e ali por árvores xerófitas.
Morfologia: As árvores são formadas por raízes, caule e folhas e podem ter ou não flores e frutos. O caule tem, além dos tecidos de suporte, o xilema e o floema, para transportar substâncias, ou seja as árvores são vasculares. O xilema transporta seiva bruta que é composta por água e sais minerais retirados do solo e vai da raíz até as folhas. Já o floema transporta a seiva elaborada composta por água, sais minerais e glicose.


A seguir, algumas espécies de árvores.

Sabado,17 de Junho de 2012


Família: Família Solanaceae
Nome científico: Brunfelsia uniflora

Nome popular: Manacá-de-cheiro, ontem-hoje-amanhã, primavera, Manacázinho,

Utilidade: Essa é uma das raras espécies nativas da Mata Atlântica amplamente usadas no paisagismo. É reconhecida, na flora medicinal, como anti-sifilítica, anti-reumática, diurética, emenagoga, purgativa. Usa-se a raiz, por decocção.
Também conhecida como "jeratacá", "cangambá" ou "mercúrio vegetal", é tóxica, quando em altas doses.

Ocorrência: Originária do Brasil,  Predomina em pernambuco no nordeste e no sul do Brasil.

Características: De porte  médio, pode atingir de 2 a 3m. Apresenta uma copa de formato arredondado com ramagem abundante, tendência a formar grandes touceiras devido ao crescimento de filhotes oriundos da raiz que devem ser retirados, podendo servir para a propagação da planta. Esta é uma planta hospedeira de largatas de borboletas. Elas surgem após o periodo de floração e não há prejuízo para a planta e assim tambem haverá lindas borboletas no jardim.


Folhagem:

Folhas ovais lisas e de cor verde- escura.

Flores: 

Sua floração é efêmera, dura poucos dias, mas é um belo espetáculo alem de esala uma deliciosa fragrancia em um determinado momento do dia.

Frutos:


Os frutos são  ovalados e quando maduros (secos) soltam grande quantidade de sementes que são minúsculas, quase que um pó.

Obtenção de sementes: Para obter as sementes é preciso esperar ficar seca na propria árvore quando estiver seca deverar ser quebrada a casca e as sementes plantadas imediatamente em covas rasas com terra penerada por cima. O brotamento ocorre de uma a duas semanas, para agoar deve-se tomar cuidado para não causar buracos. Quando a planta alcançar 7 centimetros pode-se remove-la e transplanta-la para a cova definitiva ou para um saquinho de muda.

Produção de Mudas: O plantio dessa árvore é muito simplesdeve ser feito em solo comum bem drenado e em covas bem espaçosas com substrato bem solto e enriquecido com bastante matéria orgânica procurando dar ao mesmo as mesmas características do solo sob as matas.
Não deixar faltar umidade que é fundamental aos Manacás, sendo bastante recomendável manter uma cobertura morta (mulching) ao redor do caule.
Em solos muito compactados as dificuldades para desenvolvimento são bem maiores. Em mudas obtidas por estaquia os cuidados devem ser ainda maiores já que o sistema radicular é mais frágil. As adubações podem ser feitas integralmente com adubos orgânicos tipo húmus de minhoca, esterco bovino entre outros.
Quando cultivado em vasos a umidade deve ser bem controlada, mantendo o substrato sempre úmido, porém sem encharcamento excessivo.Aprecia locais ensolarados quando produz abundante floração.




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Domingo, 17 de Julho de 2011
Família: Bignoniaceae.
Nome científico: Jacaranda cuspidifolia.

Nome popular: jacarandá-de-minas, jacarandá, caroba, caiuá, jacarandá-branco, caroba-branca, pau-de-colher, pau-santo, carobeira, jacarandá-preto, mulher-pobre, jacarandá-mimoso.


Utilidade: A madeira é própria para marcenaria. É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, a árvore é extremamente ornamental, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser empregada com sucesso no paisagismo utilizando-a na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. (É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol).em geral, o que já vem sendo feito em muitas cidades de Minas Gerais e em muitos países que utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros. A cidade de pretória, na África do Sul, tem suas ruas arborizadas com jacarandá-mimoso, formados a partir de sementes levadas do Brasil. Pode ser aproveitada para plantio em áreas degradadas juntamente com outras espécies, visando a recomposição arbórea de áreas de preservação permanente.
A cidade de Lisboa tem vastas áreas cobertas de jacarandás-mimosos, sobretudo no Parque Eduardo VII, no Largo do Carmo, na zona do Príncipe Real e nas Avenidas 5 de Outubro e D. Carlos I. Os jacarandás lisboetas florescem em maio e são comummente elogiados por jornalistas e autores portugueses, entre os quais se destaca, pela persistência, António Barreto.
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada, é muito dura, pesada, compacta e de longa durabilidade. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados, instrumentos musicais e em aplicações no interior de automóveis de luxo.
Ocorrência: Espécie nativa do norte da Argentina, Bolivia, Peru, Sul do Brasil (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo até o Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná).

Características: Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.


Folhagem:


Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos. No inverno , o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.


Flores:


Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Floresce a partir do mês de setembro com a planta totalmente despida de sua folhagem, prolongando-se até outubro. Os frutos amadurecem durante os meses de agosto-setembro.


Frutos:

Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.
Seus frutos são utilizados no artesanato para confecção de bijouterias.

Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem sua abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. Devido a baixa densidade das sementes, cobrir os frutos com tela durante a secagem para evitar sua perda pelo vento. Um quilograma contém aproximadamente 33.000 sementes. Sua viabilidade em armazenamento é curta, não ultrapassando 4 meses.

Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso; cobrir levemente as sementes com o substrato peneirado e irrigar delicadamente 2 vezes ao dia. A emergência ocorre em 12-25 dias e, a germinação geralmente é superior a 80%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando alcançarem 3-6 cm. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para plantio no local definitivo em 4-6 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado apenas moderado, atingindo 3 m de altura aos 2 anos.

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Segunda, 18 de Julho de 2011
Flamboyant Vermelho
Famila: Fabaceae
Nome científico: Delonix regia

Nome popular: Flamboyant, flor-do-paraíso, pau-rosa, acácia-rubra, árvore-flamejante.
 
Utilidade: É uma árvore de grande porte, com raízes aflorantes e não é recomendada para calçadas, restrito a locais espaçosos, pois suas raízes são bastante agressivas, com parte delas acima da superficie, tornando-a imprópria para a ornamentação de calçadas, ruas ou próximo à tubulações de água, esgoto, paredes e até mesmo fiação elétrica.
Ocorrencia: Espécie nativa de madagascar, America tropical e Caribe.
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Flamboyant Amarelo
Caracteristicas: Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. Seu crescimento é bastante rápido, chegando a 1,5 metros por ano até a idade adulta em regiões de clima quente. Dependendo da região onde é plantado, o flamboyant pode apresentar-se como árvore decídua ou semi-decídua.


Flamboyant Laranja

Sua copa é em forma de sombrinha de uma beleza que se destaca quando plantada isolada ou em pequenos grupos em áreas extensas, como parques, praças e jardins extensos de residências, indústrias e sítios seu efeito cênico melhor é em parques ou jardins grandes.. Como é tolerante a salinidade do solo pode ser utilizada no litoral também mas com vento moderado.

Folhagem:

Suas folhas são caducifólias, medem em média 30 a 60 cm de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pêlos finos e curtos, recompostas com foliólulos pequenos medindo de 1 a 1,5 cm de comprimento, e caducos (decíduos). As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis, na primavera e verão suas folhas caem dando lugar as flores.

Flores:
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Vermelha

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Amarela
   Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames. A floração ocorre na primavera e verão. de coloração avermelhada ou alaranjada ou amarelada. Cada flor possui 5 pétalas, sendo uma delas maior, com face superior rajada de vermelho ou laranjando sobre um fundo branco com bordas avermelhas, e 5 sépalas. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas.A época de floração é de outubro a dezembro.

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Laranja

Frutos:

O seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume. De coloração castanho escuro, possui tamanho avantajado e permanece na árvore por mais de seis meses. A semente é dura, alongada, com 1,70 cm de comprimento em média (nunca mais de 2 cm), e sua coloração é castanho claro. Seus frutos são utilizados no artesanato para confecção de bijouterias.

Obtenção de sementes: Os frutos amadurecem durante os meses de agosto-setembro. Que deve ser colhido diretamente da árvore, quando iniciam sua abertura espontânea.

Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso; cobrir levemente as sementes com o substrato peneirado e irrigar delicadamente 2 vezes ao dia. A emergência ocorre em 12-25 dias e, a germinação geralmente é superior a 80%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando alcançarem 3-6 cm. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para plantio no local definitivo em 4-6 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado apenas moderado, atingindo 3 m de altura aos 2 anos.

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Terça, 19 de Julho de 2011
Familia: Bignoniaceae.  
Nome científico: Spathódea Campanulata

Nome popular: Tulipa-africana, tulipeira do gabão, chama-da-floresta, xixi-de-macaco, bisnagueira, tulipeira da afríca.

Utilidade: É amplamente utilizada no paisagismo, Alguns estudos indicam que esta espécie é tóxica e pode causar inclusive a morte de animais. Por seu aspecto tóxico, esta planta consta da lista da IUCN das cem piores espécies invasoras do mundo, sendo, portanto, não recomendada para o plantio com fins paisagísticos.

Ocorrencia: Nativa da África tropical, trazida para o Brasil onde encontrou clima favoravel.

Caracteristicas: A árvore é a unica do seu genero botânico, possui grande porte, podendo atingir de 7 a até 25 metros de altura. É utilizada com frequência como planta ornamental em zonas tropicais e é muito apreciada pelas suas vistosas flores. Em condições favoráveis, a espécie é potencialmente invasiva. Tem raízes pouco profundas e agressivase são relativamente frequentes os casos de queda de galhos (podres), fazendo com que esta árvore não seja uma boa opção em centros urbanos, devendo se considerar estas características no momento da escolha do local de plantio.

Folhagem:


Flores:  

As flores são hermafroditas,abertas têm uma forma de taça e retém a humidade do orvalho ou da chuva, podendo tornar-se atractivas para muitas espécies de aves, apesar da toxidade apresentada para as mesmas, são campanuladas de cor vermelha-alaranjada, rubras ou, mais raramente, amarelas, atrativas para abelhas e aves devido à secreção abundante de mel e à sua coloração vibrante. O botão floral em forma de bisnaga contém água. Estes botões são usados em brincadeiras das crianças tirando partido da sua capacidade de esguichar o líquido (chamam-lhe por isso xixi de macaco). A seiva provoca manchas amarelas nos dedos e na roupa.  Em jardins e parques neotropicais, o seu néctar atrai muitos beija-flores Algumas espécies de beija-flores chegam a apresentar disputas territoriais em relação à árvore, e há indícios de que seja uma importante fonte de alimentos.

 Frutos:

 Seus frutos são grandes vagens lenhosas



suas sementes são aladas, o que facilita dispersão anemocórica (pelo vento).


Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem sua abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. Devido a baixa densidade das sementes, cobrir os frutos com tela durante a secagem para evitar sua perda pelo vento. Sua viabilidade em armazenamento é curta, não ultrapassando 4 meses.

Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso; cobrir levemente as sementes com o substrato peneirado e irrigar delicadamente 2 vezes ao dia. A emergência ocorre em 12-25 dias e, a germinação geralmente é superior a 80%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando alcançarem 3-6 cm. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para plantio no local definitivo em 4-6 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado apenas moderado, atingindo 3 m de altura aos 2 anos.


Mapeamento de ocorrência natural da Tulipa do Gabão:




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Quarta, 20 de Julho de 2011
Familia: Cesalpináceas.
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam


Nome popular: Pau brasil, Arabutã brasileito, ibira pitanga, ibirapiranga, ibirapita, ibirapuíta, imirapitã, muirapiranga, pau de Pernambuco, pau rosado, brasileto, ibirapita, ibirapitã, orabutã, pau-de-tinta, pau-pernambuco, pau-rosado, sapão, sibipiruna e pau-ferro.


Utilidade: É uma madeira nobre ligeiramente aromática, a madeira apresenta o cerne vermelho e muito duro. È utilizada na arborização hurbana, paisagismo, fabricação de arcos de violino e de outros instrumentos, mas sua principal função consiste na produção de uma tinta. A planta contém uma substância incolor (brasilina)que, quando entra em contato com o ar,se transforma rapidamente em uma substância carmesim, usada como corante.A brasilina tem como característica apresentar mudança de coloração dependendo do pH do banho do tingimento. Em meio ácido, com o mordente alúmen produz uma cor rosa salmão, em meio alcalino, na presença de cobre,por oxidação do ar, pode chegar á um vermelho terra. O chá de suas folhas é usado contra a diabete, o extrativo da casca combate alguns tipos de câncer é odontologica e tônica, o uso do seu pó atua na cólica menstrual.


Ocorrência: Nativa da floresta ombrófila densa da Mata Atlântica do Brasil, a partir do Rio de Janeiro até o extremo nordeste, ou seja, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe. Encontra-se na lista do IBAMA de espécies ameaçadas de extinção na categoria vulnerável, e na da IUCN na categoria em perigo. O município pernambucano de São Lourenço da Mata possui hoje a maior reserva nativa da espécie. A Reserva Tapacurá possui aproximadamente 100 mil pés de pau-brasil.


Caracteristica: A árvore alcança entre 10 e 15 metros de altura e possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro, coberta de acúleos, especialmente nos ramos mais jovens. por ser mais densa "1.1" do que a água e não flutuar, o que prejudica o seu transporte no meio fluvial.


Folhagem:

As folhas são imparipinada Composta, de cor verde médio, brilantes, composta por 5 a 6 pares de folíolos, medindo 6 a 10 cm de comprimento. Cada folíolo é formado por 8 a 10 pares de folíolos secundários medindo 1 a 2 cm de comprimento. Há presença de pequenos acúleos abaixo da ráquis.

Flores: 
 

As flores nascem em racemos eretos próximo ao ápico dos ramos. Possuem 4 pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas; no centro encontram-se 10 estames e um pistilo com ovário súpero alongado.

Frutos:

Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos, que devem protegê-los de pássaros indesejáveis, pois estes comeriam os frutos.


Contém de 1 a 5 sementes discoides, de cor marrom. A torção do legume, ao liberar as sementes, ajuda a aumentar a distância da dispersão.

Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando mudam da coloração verde para marrom para iniciarem sua abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol em ambiente ventilado para completarem a abertura e liberação das sementes. 

Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso; cobrir levemente as sementes com o substrato peneirado e irrigar delicadamente 2 vezes ao dia. A emergência ocorre após 20 dias e, a germinação geralmente é superior a 90%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando alcançarem 3-6 cm. O desenvolvimento das mudas é muito lenta, ficando prontas para plantio no local definitivo em 8 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado apenas moderado, atingindo 2,5 m de altura aos 2 anos.

Ficheiro:Status iucn3.1 EN pt.svg

Mapeamento de ocorrência natural do Pau-Brasil:




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Quinta, 21 de Julho de 2011

Familia: Malvaceae
Nome científico: Adansonia Digitata L.


Nome popular: baobá, embondeiro ou imbondeiro, calabaceira, mulapa, ximuo e nonde.


Utilidade: São arvores ditas sagradas pelos religiosos africanos. Em certas regiões de Moçanbique, o troco desta arvore é escavado por carpinteiros especializados, para servir como cisterna comunitária. A polpa dos frutos é rica em vitamina C e em proteína, tornando-se complemento alimentar importante na África. Pode ser consumida em bebidas frias e quentes e em sorvetes, também é desidratada e preparada em uma solução aquosa, conhecida por “Leite de Baobá”, altamente nutritiva, usada para o tratamento de febre e disenteria, e, como colírio, no combate ao sarampo. As raízes secas e maceradas são usadas no tratamento da malária e como tônico. As folhas compõem muitos remédios caseiros e porque têm proteína e vitaminas A e C são importante fonte de alimento para as populações rurais. Colhe-se e come-se a folha fresca e, quando seca e triturada, utiliza-se a “farinha” da folha na comida. As sementes, também ricas em proteína, são adicionadas na comida e constituem até pratos principais. Em alguns lugares a semente torrada substitui o café.


Ocorrência: Nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de divercidade, com seis das oito espécies existentes) Adansonia grandidieri - Baobá de Grandidier (Madagascar); Adansonia madagascariensis - Baobá de Madagascar (Madagascar);


Caracteristica: A árvore de crescimento lento pode alcançar entre 5 e 30 metros de altura e 7 a 11 metros de largura é a árvore de tronco mais grosso do mundo, com casca de cor castanho-avermelhada ou cinza-arroxeada, que pode ser lisa ou áspera e enrugada, como a pele de um elefante. Em alguns casos, pode naturalmente criar cavidades, Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros. Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema, pode viver milhares de anos, há registro de um baobá de 4.000 anos de idade. Adansonia perrieri - Baobá de Perrier (Madagascar); Adansonia rubrostipa (syn. A. fony) - Fony Baobab (Madagascar); Adansonia suarezensis - Baobá Suarez (Madagascar); Adansonia za - Za Baobab (Madagascar);  o continente africano Adansonia digitata - Baobá Africano (África Central e Austral) e a australia Adansonia gregorii (syn. A. gibbosa) - Boab ou Baobá Australiano (Noroeste da Austrália).




 Folhagem:




Suas folhas são caducifólia, compostas, parecida com uma mão espalmada, com 3-9 “dedos”, de cerca de 5 cm de comprimento cada, saindo todas de um mesmo ponto da haste central. Cai durante a estação seca,  desta forma elas armazenam a água sem perder praticamente nada pela evaporação.


Flores:


Suas flores são brancas, de 5 pétalas, com a consistência de couro e dotadas de pelos na face interna, de muitos estames, pêndulas, de 20 cm de diâmetro, cobertas por uma penugem, dona de um odor caracteristicamente funebre. A floração ocorre uma unica vez no ano entre maio e junho.


Fruto:



Fruto do tipo cápsula, ovóide e lenhoso, de 20-30 cm de comprimento e até 10 cm de diâmetro, coberto por uma camada de pelos castanho-esverdeados, parecida com feltro, dotado de muitas sementes. dura, amarronzada, redonda aoval, de até 15mm de comprimento, de polpa branco-amarelada, farinhata e ácida. Os frutos amadurecem de agosto a outubro.


Obtenção de sementes: Recolha os frutos caídos do chão. Quebre a cápsula dura e lenhosa dos frutos, remova a polpa e retire as sementes. Para melhorar a capacidade de germinação das sementes, deixe-as imersas em água quente antes do plantio, ou quebre uma pontinha da casca das sementes.

Produção de mudas: coloque as sementes em canteiros contendo substrato arenoso. A emergência normalmente ocorre em menos de 20%. A muda, com 2-3 m de altura, pode ser transplantada para local definitivo. Até os 70 anos a árvore desenvolve-se com relativa rapidez. Em condições ideais a muda cresce bem em diâmetro e pode alcançar 2 m de altura em 2 anos.


Mapeamanto de ocorrência natural do Baobá:




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2 comentários:

  1. Paty,
    parabéns pelo seu Blog.
    Muito bom.
    Um grande abraço e
    força total.

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    Respostas
    1. Olá Ecologo, obrigada pela força.

      conto com você para acompanhar minhas proximas publicações, agora toda semana.

      Abraço.

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